MIMO Festival – Programação 2018!

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Paraty é uma cidade que, ao longo do tempo, seja por sua arquitetura colonial bem cuidada, seja por sua natureza exuberante que encanta e atrai turistas, transformou-se em um polo cultural de suma importância. E o Festival MIMO é um dos eventos que acontecem na cidade que reforçam esta excelência cultural.

Em sua sexta edição em Paraty, o MIMO Festival leva uma programação de primeira qualidade e inteiramente gratuita à cidade, com atividades destinadas ao público em geral. O festival se realizará entre os dias 28 e 30 de setembro e oferecerá ao público música de todos os continentes, desde a clássica, passando pelo jazz, a música eletrônica e a música popular.

A programação do festival de 2016 inclui, além de concertos de grandes nomes da música, que acontecem nas igrejas e no Palco MIMO, workshops dos músicos participantes do evento na Etapa Educativa, palestras no Fórum de Ideias, filmes inéditos em circuito, no Festival MIMO de Cinema, e a Chuva de Poesia.

O festival também incentiva a produção artística nacional através do Prêmio MIMO Instrumental, que seleciona grupos e músicos brasileiros para se apresentarem no mesmo palco dos convidados.

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Confira a programação completa do festival:

Concertos:
Dia 28/09:
– DJ Montano:
Pesquisador musical de diferentes épocas, sempre ligado nas novas tendências e raridades, destaca em seus sets o sambalanço, samba-jazz, maracatu, latin groove, New Bossa, Tropicália, soul music, afrobeat, ska, acid jazz e funk. Integra o Acarajazz, Conecta Música Visual, YaYa High-Fi, Tropicana e Ser Hurbano. Criou o projeto Zirigmundi e é VJ residente no MIMO Festival desde 2015. Fez discotecagem no Rivalzinho, Fábrica Bhering, Circo Voador, Viradão Carioca, Boulevard Olímpico, Jogos Cariocas de Verão (Parque Madureira), Réveillon de Copacabana, participou da Ocupação Etnohaus (Pedra do Sal) e do Bossa Sunset, com Marcelinho da Lua. Abriu shows da banda Nouvelle Vague, Orquestra Voadora, Carlos Dafé, Arnaldo Antunes e Suricato.

– Systema Solar (Colômbia):
O coletivo vem da região do Caribe na Colômbia e é formado por músicos de diferentes latitudes geográficas e sonoras. Criado no final de 2006 para abrir a Bienal de Arte de Medelín, o Systema Solar é dono de um estilo musical próprio, o “Berbenautika”, que tem como inspiração o universo dos Picós (sounds systems) e das Verbenas (festas de rua), todos muito populares na Colômbia. O grupo se reúne para criar, adaptar e reinventar a música dando forte ênfase ao culto da dança e da felicidade. Surge uma mescla de sons quase impossível que une a música experimental com o Vallenato, o hip hop com o Bullerengue e o eletrônico com a Champeta, sem esquecer da Cumbia. A explosão de audiovisual e a originalidade deste coletivo vem conquistando espaço em grandes festivais internacionais como SXSW, Glastonbury e Roskilde.

– Cordel do Fogo Encantado:
Uma das bandas de maior destaque da cena musical brasileira, Cordel do Fogo Encantado reúne novamente Lirinha (voz e pandeiro), Clayton Barros (violão e voz), Emerson Calado (percussão e voz), Nego Henrique (percussão e voz) e Rafael Almeida (percussão e voz) depois de oito anos. Eles estão voltando com um disco novo, “Viagem ao Coração do Sol”, e vários shows. Uma das apresentações será no palco do MIMO, que tem orgulho de receber esse grupo marcado pela mistura sonora e intensidade cênica. A trajetória de sucesso começou em 1997, em Arcoverde, sertão de Pernambuco, e o Cordel do Fogo Encantado não demorou a percorrer o país, conquistando a todos com suas apresentações originais e poéticas. Antenada com os novos tempos, a banda disponibilizou os três álbuns em todas as plataformas de streaming: “Cordel do Fogo Encantado” (2001), “O palhaço do circo sem futuro” (2002) e “Transfiguração” (2006).

Dia 29/09:
– Piquenique musical com grupos tradicionais de Paraty:
O MIMO vai promover um piquenique casual para reunir amigos para comidinhas e drinks ao ar livre, num dos mais belos cenários de Paraty. A música ficará por conta de grupos tradicionais de Paraty!

– DJ Montano

– Virgínia Rodrigues:
Comemorando 20 anos de carreira, Virgínia apresenta o belo trabalho de preservação e resgate da cultura afro brasileira no MIMO. O show reúne canções que fizeram sucesso na voz da cantora e contam sua história, desde ter sido descoberta por Caetano Veloso, no bando de teatro Olodum, até seu trabalho mais recente, Mama Kalunga (2015), elogiado álbum no qual entrelaça ritmos e sotaques para saudar a mãe África. Em 2016, Virgínia ganhou o prêmio de melhor cantora no 27º Prêmio da Música Brasileira. Músicas como “Noite de Temporal”, “Oju Obá”, “Mama Kalunga”, e “Vá Cuidar de Sua Vida” estão no repertório. Sempre acompanhada de excelentes músicos, a artista divide o palco com Bernardo Bosisio e Leonardo Mendes nos violões, Marco Lobo na percussão e Iura Ranevsky no violoncelo.

– Letrux:
Primeiro álbum solo de Letícia Novaes após o fim do duo Letuce (no qual cantava com Lucas Vasconcellos), “Letrux em Noite de Climão” foi eleito o Melhor Disco do Ano pelo júri do Prêmio Multishow 2017, após indicação ao lado dos trabalhos de Chico Buarque e Rincón Sapiência. Isso mostra que a cantora veio com tudo para matar as saudades dos antigos fãs e conquistar novos admiradores para o seu trabalho. Estão lá a voz suave, o canto falado e questões como sexualidade feminina e conflitos amorosos. Tudo isso estará também no MIMO, onde dividem o palco com a artista Arthur Braganti no teclado e synths (além de parceiro em 9 entre 11 das composições), Natália Carrera na guitarra e teclado, Lourenço Vasconcellos na bateria e Thiago Rebello no baixo.

– Songhoy Blues (Mali):
Forçados a deixar suas casas no norte do Mali, na África, durante a guerra civil e a imposição da Lei da Sharia, os integrantes do Songhoy Blues foram para Bamako, no sul do país, e formaram a banda. Aliou Touré (vocal), Garba Touré (guitarra), Oumar Touré (baixo) e Nathanael Dembelé (tambores) queriam recriar o ambiente perdido do norte e fazer com que os refugiados revivessem as canções da terra natal. O nome do grupo está relacionado à etnia dos integrantes (songhoy é o nome dado ao grupo étnico na África Ocidental que fala esse idioma) e ao tipo de música que eles tocam. O álbum de estreia do grupo, “Music in Exile”, foi lançado em 2015 e aclamado pela crítica. O jornal The Guardian descreveu o disco como “um conjunto impressionantemente variado e empolgante” e nomeou o Songhoy Blues “[a] banda para assistir”.

– Festa MIMO 15 anos:
O MIMO promove uma festa para comemorar os seus 15 anos. Festa para quem gosta da noite, de boa vibe e de boa música, promovida por DJ´s convidados.

Dia 30/09:
– Aristas Prêmio MIMO Instrumental:
O Prêmio MIMO Instrumental, que faz parte do festival desde 2014, revela jovens artistas brasileiros da música instrumental trazendo seus talentos e habilidades para os palcos do MIMO Festival.

CinemaFilmes:
Dia 28/09:
-Ultraje:
Documentário sobre Ultraje a Rigor, um dos mais influentes e irreverentes grupos da história do rock brasileiro. O filme aborda a história da banda desde o sucesso da música “Inútil”, hino das Diretas Já, passando por diversas formações e transformações, até os dias atuais, revelando uma trajetória de mais de três décadas de fidelidade ao rock’n’roll.

– 6 por 20:
O Viaduto Negrão de Lima, localizado no bairro de Madureira, ponto de encontro clássico da Zona Norte do Rio de Janeiro, cobre carros e ônibus em trânsito, mas também pés que, em ritmos diferentes, batem no chão. Lugar de expressão e de ocupação. “Madureira é o lugar”!

– Semente da música brasileira:
O filme conta a história de um grupo de músicos responsáveis pela revitalização do bairro boêmio da Lapa, que ocorreu no final dos anos 90, a partir de encontros no pequeno palco do Bar Semente, fechado em outubro passado prestes a completar 20 anos de funcionamento. No elenco, estão Yamandu Costa, Teresa Cristina, Pedro Miranda, Roberta Sá, Zé Paulo Becker, Nicolas Krassik e muitos outros.

– É por isso que estou aqui:
Nesta poética exploração de som, silêncio, movimento e lugares, um brasileiro oferece seu olhar sobre o encontro de músicos de diferentes idades que se reúnem para vivenciar as possibilidades da improvisação colaborativa de música, dança e arte visual. O diretor acompanha uma residência artística na península de Gaspé, Canadá, e vai a fundo nas conexões entre os participantes.

Dia 29/09:
– Os Under Undergrounds, O começo:
Heitor foi expulso de sua banda por não ser “cool” o bastante. Magoado, distrai-se na volta para casa e cai em um bueiro em obras, indo parar em uma cidade subterrânea muito diferente. Nesse lugar, habitado por criaturas humanoides muito “esquisitas”, ele finalmente encontra o que buscava: amigos leais e, mais do que isso, uma banda. Heitor se torna o novo guitarrista dos “Under Undergrounds “.

– Tetê:
O documentário explora o universo da compositora e intérprete Tetê Espindola, investigando seu trabalho de pesquisa criativa – em especial a forte ligação com a natureza como tema e fonte de inspiração. A narrativa transita livremente por diferentes épocas – da projeção nacional pop ao experimentalismo – na tentativa de transcender o discurso histórico e trazer à tona a artista.

– Inaudito:
O guitarrista Lanny Gordin foi um dos personagens fundamentais na transformação da música brasileira a partir da década de 60: eletrizou o som de Gal Costa, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jards Macalé, entre outros. No filme, Lanny nos revela o seu processo libertário de composição e pensamento atual através de uma odisseia pela China, local onde nasceu, e pelo Brasil, país onde vive.

– Legalize já:
Como o encontro entre dois jovens, que vendiam camisetas e fitas cassete no centro do Rio de Janeiro para se sustentarem, pode dar origem a uma das bandas mais populares do Brasil na década de 1990? LEGALIZE JÁ narra esse momento transformador na vida de Marcelo – futuramente, conhecido como Marcelo D2 – e Skunk, que culminou na formação do Planet Hemp.

– Travessia:
O percurso de jovens poetas do ritmo nas Rodas Culturais da zona norte do Rio de Janeiro, nas chamadas Batalhas de Sangue e de Poesia. Mais do que o desafio do RAP nas fases que definem a disputa, o documentário ilustra, sensivelmente, a travessia da palavra, viva como a nossa língua, transformada em instrumento de luta e resistência da juventude favelada e periférica.

Fórum de idéias:
Dia 28/09:
– O canto como força no protagonismo feminino negro:
Neste encontro, abordaremos a sua experiência pessoal e a reverência às matrizes africanas, seu olhar sobre
o papel da mulher negra na atualidade. Ainda, sobre a resistência e protagonismo feminino na cultura afro-
brasileira.

Dia 29/09:
– A cultura sound system da Colômbia: Arte, tecnologia e liberdade:
Além de relatar a sua própria experiência, o Systema Solar abordará a cultura nascida na década de 50, em Kingston, na Jamaica, como um movimento artístico e social e que teve grande influência na criação de gêneros musicais populares de hoje em dia, como o hip hop e a música eletrônica. Na Colômbia são conhecidas como Picó Sound Systems e os eventos acontecem em festas de rua que servem de espaço de resistência e diálogo social-político.

Programa educativo:
Dia 28/09: Workshop – Vídeo cenário.
Formado em Arquitetura e Urbanismo, Montano atua como VJ há mais de 10 anos e é residente no MIMO Festival desde 2015. Com influências visuais múltiplas ele produz um repertório que vem de seus trabalhos e pesquisas em videoarte, fotografia, serigrafia, stop motion e videografismo. Suas instalações visuais utilizam estruturas e técnicas que exploram de diferentes formas o uso do vídeo em cada novo projeto. Seu workshop abordará o conceito de VJ e as diversas aplicações de vídeo projeções, diálogos entre som e imagem e projeção mapeada. A entrada é livre e não precisa de inscrições.

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